Na linha da Poesia.
Si e Silêncio.
No escuro do meu quarto eu invento, penso, repenso, miro num futuro sem rumo. Onde nada prospera, se não a mesquinha vontade de querer-me mudar. Talvez de bairro, de cidade, ou quem sabe de país. Nada acontece, nada muda.
Quem sabe eu sou mais um. Um no meio de todos, ninguém me nota, a não a ser a nota que insiste em tocar na minha cabeça. Uma melodia feita pro dia. Dia em que parto sem rumo, sem direção, quem sabe o coração seja meu guia. Que me leva pra viver uma fantasia, imagina coração vivendo de ilusão, mas é bobo, porque tudo suporta, parece de mãe, sempre cabe mais um, mais alguma coisa, mais uma mentira.
Autor: PÊ e H.
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